30 de abril de 2011

Sábado 30/04/2011 - Oitava da Páscoa

Sábado, 30 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: São José Benedito Cottolengo


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 4,13-21)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.
15Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e começaram a discutir entre si: 16“Que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre cla­ríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.
21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 117)


— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.
— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. “Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis.

— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! O Senhor severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.

— Abri-me vós, abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador!


Evangelho (Marcos 16,9-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Fonte: Canção Nova

29 de abril de 2011

Ressucitou de verdade!

Celebrar a Páscoa é chegar ao encontro com Cristo vivo


Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.

Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.

Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N'Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n'Ele está a salvação.

Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).


Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.

Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!

Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
24/04/2011 - 00h00



Fonte: Canção Nova

Sexta, 29/04/2011 - Oitava de Natal

Sexta-Feira, 29 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: Santa Catarina de Sena


Primeira Leitura (At 4, 1-12)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus.
3Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na Prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil.
5No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os an­ciãos e os mestres da Lei. 6Estavam presentes o sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?”
8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós. 11Jesus é a pedra, que vós, os construtores, despre­zastes, e que se tornou a pedra angular.
12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Sl 117)

— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.
— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!”

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, ale­gremo-nos e nele exultemos!

— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!


Evangelho (Jo 21, 1-14)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros discípulos de Jesus.
3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e acha­reis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.
8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


28 de abril de 2011

Quinta, 28/04/2011 - Oitava de Natal

Quinta-Feira, 28 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: São Luis Maria Grignion Montfort


Primeira Leitura (At 3, 11-26)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 11como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado “Pórtico de Salomão”.
12Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: “Israelitas, por que vos es­pantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entre­gastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo.
14Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós.
17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado.
21No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés afirmou: ‘O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo’.
24E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. 26Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Sl 8)

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso amor por todo o universo!
— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso amor por todo o universo!

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso amor por todo o universo!
Perguntamos: “Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”

— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:

— As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.


Evangelho (Lc 24, 35-48)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Fonte: Canção Nova

27 de abril de 2011

Papa explica objetivo e missão da vida cristã

Bento XVI fala sobre quais são as ''coisas do alto'' e as ''coisas da terra'', indicando que o Ressuscitado é o caminho que leva ao céu

O Papa Bento XVI falou sobre a Páscoa, coração do mistério cristão, na Catequese desta quarta-feira, 27. Bento XVI indicou o objetivo e a missão dos cristãos: "fazer ressurgir no coração do próximo a esperança onde há o desespero, a alegria onde há tristeza, a vida onde há morte".

"A fé no Cristo ressuscitado transforma a existência,
operando em nós uma contínua ressurreição", disse.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI na Quarta-feira da Oitava da Páscoa

O Pontífice salientou que tudo começa a partir do fato de que Cristo ressuscitado dos mortos é o fundamento da fé. É da Páscoa que se irradia toda a liturgia da Igreja, que encontra nela conteúdo e significado. "A celebração litúrgica da morte e ressurreição de Cristo não é uma simples comemoração desse evento, mas é a sua atualização no mistério, para a vida de cada cristão e de cada comunidade eclesial, para a nossa vida", destacou.

"Como podemos então fazer tornar-se 'vida' a Páscoa? Como pode assumir uma 'forma' pascal toda a nossa existência interior e exterior? Devemos partir da compreensão autêntica da ressurreição de Jesus. [...] A ressurreição de Cristo é a via para uma vida não mais submetida à caducidade do tempo, mas uma vida imersa na eternidade de Deus. Na ressurreição de Jesus inicia uma nova condição do ser homens, que ilumina e transforma o nosso caminho de cada dia e abre um futuro qualitativamente diferente e novo para a humanidade inteira", ressaltou.

Se cada cristão e cada comunidade vive a experiência da passagem da Ressurreição, certamente será fermento novo no mundo. "Nós, cristãos, crendo firmemente que a ressurreição de Cristo renovou o homem sem retirá-lo do mundo em que constrói a sua história, devemos ser as testemunhas luminosas dessa vida nova que a Páscoa trouxe. A luz da ressurreição de Cristo deve penetrar este nosso mundo, deve chegar como mensagem de verdade e de vida a todos os homens através do nosso testemunho cotidiano", pediu.


Coisas do alto e da terra

Com base no trecho da Carta de São Paulo aos Colossenses - "Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra" (3,1-2) -, o Sucessor de Pedro explicou o autêntico sentido das palavras do Apóstolo:

"O Apóstolo precisa muito bem aquilo que entende pelas 'coisas do alto', que o cristão deve buscar, e as 'coisas da terra', das quais deve proteger-se. [Com] 'coisas da terra', deseja claramente fazer compreender aquilo que pertence ao 'homem velho' do qual o cristão deve despir-se, para revestir-se de Cristo. Com igual clareza São Paulo indica-nos quais são as 'coisas do alto', que o cristão deve, ao contrário, buscar e apreciar. Essas dizem respeito àquilo que pertence ao 'homem novo', que revestiu-se de Cristo uma vez por todas no Batismo, mas que tem sempre necessidade de renovar-se 'à imagem d'Aquele que o criou'", explicou.

O Santo Padre disse que é verdade o fato de sermos cidadãos da pátria celeste, mas o caminho rumo a essa meta deve ser percorrido cotidianamente já sobre essa terra. "Participando desde agora da vida de Cristo ressuscitado, devemos viver como homens novos neste mundo, no coração da cidade terrena".


Fonte: Canção Nova

Quarta, 27/04/2011 - Oitava da Páscoa

Quarta-Feira, 27 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: Santa Zita


Primeira Leitura (At 3, 1-10)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 1Pedro e João subiram ao Templo para a oração das três horas da tarde. 2Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do Templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam.
3Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. 4Os dois olharam bem para ele e Pedro disse: “Olha para nós!” 5O homem fitou neles o olhar, esperando receber alguma coisa. 6Pedro então lhe disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!”
7E pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou. Na mesma hora, os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus. 9O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. 10E reconheceram que era ele o mesmo que pedia esmolas, sentado na porta Formosa do Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido com ele.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Sl 104)

— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.
— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!

— Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!

— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.

— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.


Evangelho (Lc 24, 13-35)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram.
17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



26 de abril de 2011

Terça, 26/04/2011 - Oitava da Páscoa

Terça-Feira, 26 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: São Pascásio


Primeira Leitura (At 2, 36-41)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus: 36“Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes”.
37Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, que devemos fazer?” 38Pedro respondeu: “Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. 39Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si”.
40Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os exortava, dizendo: “Salvai-vos dessa gente corrompida!” 41Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 32)

— Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.
— Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

— Reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!


Evangelho (Jo 201, 11-18)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: ”Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


25 de abril de 2011

Segunda, 25/04/2011 - Oitava da Páscoa

Segunda-Feira, 25 de Abril de 2011 - Oitava da Páscoa
A Igreja celebra hoje: São Marcos Evangelista


Primeira Leitura (At 2, 14.22-32)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

No dia de Pentecostes, 14Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22”Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse.
25Pois Davi dele diz: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. 27Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. 28Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria’.
29Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção’. 32Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 15)

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!


Evangelho (Mt 28, 8-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.
15Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


24 de abril de 2011

Seu nome é Jesus...


Seu Nome é Jesus
Intérprete: Ricardo Sá
Composição: Jurandir/Sandro


Vou falar de alguém que venceu a morte
Que venceu o mundo e que está aqui
Este alguém tem nome é um nome doce
Que eu amo tanto e já vou dizer

Ele veio salvar... Ele veio mudar...
Minha vida, Meu coração
Por sua paixão, Sua Cruz...
Fonte de água viva. O cordeiro de Deus
Sal da terra e do mundo luz
Seu nome é Jesus

Ah, se tu soubesses quem te deu a vida
Quem te dá o céu e te quer feliz
Ah, se o conhecesses como te conhece
Bem antes que tudo viesse existir

Ele veio salvar...

Eu conheci Jesus...


Domingo 24/04/2011 - Páscoa do Senhor

Domingo, 24 de Abril de 2011 - Páscoa do Senhor


Primeira Leitura (Atos dos Apóstolos 10, 34a.37-43)

Livro dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 34aPedro tomou a palavra e disse: 37“Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele.
39E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz.
40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos.
42E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos. 43Todos os profetas dão testemunho dele: “Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 117)

— Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!
— Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!/ ‘Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”

— A mão direita do Senhor fez maravilhas,/ a mão direita do Senhor me levantou./ Não morrerei, mas, ao contrário, viverei/ para cantar as grandes obras do Senhor!

— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso;/ Que maravilhas ele fez a nossos olhos!


Segunda Leitura (Colossenses 3, 1-4)

Carta de São Paulo apóstolo aos Colossenses:

Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, 2onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (João 20,1-9)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


18 de abril de 2011

Páscoa 2011

MORRER E RESSUSCITAR - José Augusto Mourão
(2 Mac, 7, 1-2. 9-14; Lc 20,27-38)


1. A acreditar nos exegetas, as consciências judaicas e depois cristãs, fizeram um certo trajeto que, partindo de um projeto nacional de sobrevivência, deu num projeto pessoal de ressurreição. O cristianismo substituiu a ressurreição de Cristo num esquema culturalmente disponível que era o da sobrevivência. É certo que o judaísmo tardio, lido pelos cristãos, tinha personalizado a ideia de ressurreição, que era um tema próprio ao além da catástrofe que foi o exílio. Ruptura do exílio e da destruição, depois reconstrução. O texto de Ezequiel era uma profecia nacional e tornou-se uma profecia da ressurreição pessoal.

2. A única sobrevivência, no plano empírico e histórico, é a vida dos sobreviventes. Este tema permite de fato não deixar o horizonte da vida. Que faço dos meus mortos na minha memória? É um problema de quem vive a respeito daqueles que já não vivem conosco. Projetando-me no outro que me sobreviverá, amigos e descendentes, participo antecipadamente ao dever de memória, como se no futuro antes eu fosse sobrevivente da minha morte. Mas a cultura do "desapego" implica colocar entre parênteses o cuidado de ressurreição pessoal. A forma "imaginária" do cuidado parece dever ser abandonada, isto é, a projeção de si no além da morte em termos de sobrevivência. A sobrevivência é uma representação prisioneira do tempo empírico, como um "depois" que pertence ao mesmo tempo da vida.

3. Não tenho que tratar da morte de amanhã, enquanto estou em vida. O morrer tem de ser ainda um ato de vida. O morrer tem de ser interno à vida. Ao fim e ao cabo a vida é feita de abandonos e renúncias. A acusação de Nietzsche não tem que nos atingir: a cristianismo não é uma cultura do sofrimento nem é animado pelo desprezo e a calúnia da vida. Tenho de incorporar ao trabalho de luto a certeza que a alegria é ainda possível quando se abandona tudo.

4. “As provas fatigam a verdade”, escreveu Braque. É verdade. Como se pode provar a ressurreição? O crente pode referir a sua liberdade diante do mal à confissão de fé no Cristo ressuscitado; mas não pode adiantar provas. A atestação da ressurreição pelos primeiros cristãos provem da segurança dada pelo Espírito que nem o mal nem a morte são fatalidades, porque o amor de Deus, revelado neste homem que fez o bem, é mais forte do que elas. A cruz e a ressurreição são a mesma coisa: é o centurião que reconhece no crucificado o Filho de Deus, completando assim o grito de Jesus: "Meu Deus, porque me abandonaste?" É na qualidade da morte do Justo que o esboço do sentido da ressurreição. A "elevação" de Cristo começa na cruz, diz João. É preciso compreender a ressurreição como ressurreição na comunidade cristã, que se torna o corpo de Cristo vivo. A ressurreição consistiria em ter um corpo diferente do corpo físico, quer dizer um corpo histórico.


5. A fé na ressurreição existia no judaísmo tardio, nos séculos que precedem imediatamente Jesus, e o mais belo exemplo encontra-se no segundo livro dos Macabeus (escrito por volta do ano 100 antes de Cristo e chamado o “livro dos mártires de Israel), com a história dos “sete irmãos mártires” e da sua mãe (cap. 7). Eles aceitam o martírio porque acreditam numa ressurreição dos mortos. Mas é uma ideia que está longe de ser aceite por toda a gente. Tem-se mesmo a impressão que os discípulos de Jesus estavam bastante afastados desta esperança. Os saduceus recusam explicitamente esta ideia, como se vê no texto de Lucas que ouvimos ler.

6. Jesus acreditava na ressurreição dos mortos. Ele teve o pressentimento da sua morte e evoca a sua ressurreição por Deus. Fala do grão de trigo que deve morrer para produzir fruto, o que nos coloca diante da consciência que ele tinha de si mesmo antes da morte. Que sentido tem esta morte? A ressurreição era em si mesma uma passagem através da morte e obrigava a procurar as razões desta morte. O amor de Deus pelos homens parecerá mais claro na passagem pela morte do que na glória da ressurreição (e da vitória). Mas as duas estão ligadas: a ressurreição é entendida como a abertura das portas do céu para todo o homem, logo como uma manifestação do poder do amor, “forte como a morte”. Por outro lado há o silêncio de Deus, a impotência de Deus diante da morte de Jesus. Ele não intervém. Este silêncio de Deus torna-se uma nova revelação: a de um novo rosto de Deus, que não nos salva mergulhando-nos no seu poder, mas manifestando um amor incondicional por nós. O cristianismo não recebe a revelação de Deus no triunfo de Deus, mas na fraqueza da morte de Jesus que nos liberta antes de mais do medo de Deus, como as religiões o apresentam. É este medo que destrói a liberdade do homem criado à imagem de Deus, que gera as manipulações idolátricas do divino, que leva por mimetismo à vontade de poder e de dominação do próximo. A cruz é a chegada da liberdade do homem face a Deus. Abdicando do seu poder, Deus revela que é amor e que é o amor que salva da morte.

7. Acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus” (Mt 16, 6). Porquê desconfiar das histórias que conta o saduceu/fariseu? Estes personagens só parecem conhecer um tipo de lógica – espacializante e binarizante – a lógica do terceiro excluído (polémico, contratual). O saduceu advoga uma concepção belicista, hierárquica, classista, da vida. É o homem da consciência clara, o empirista céptico que recusa o milagre de haver anjos e o milagre da ressurreição. Ele precede o liberal moderno, indiferente, para quem as manchas da pobreza são ficções angélicas, quer dizer, inexistentes. Mas a vida põe em causa as oposições binárias – o hibridismo, o contraste, a contradição só estão “presentes” numa experiência espacializante rarificada de qualquer temporalidade. Nenhuma pacificação duma polémica prévia é necessária para que haja fusão: a comunhão dos amantes é a melhor prova disso. Será tudo conflito, contratual ou negociável, como o fariseu a si mesmo se prescreve? O saduceu/fariseu hipostasia a ideia de origem/diferença: Deus e o homem estão separados por um abismo de transcendência e de incomunicabilidade. Acautelar-se deles porque são incapazes de pensar a ideia de origem/dependência, a ideia de fusão originária ou de começo, o Amor do amor.

8. Que dizem os saduceus e os fariseus do nosso tempo sobre o homem ou a vida do homem sobre a terra, para que tenhamos de resistir à sua doutrina? É evidente que a tecnologia funciona como ersatz da teologia. O facto capital do século XX é a aparição da noção de possibilidade ilimitada. O nosso século responde à morte de Deus através da técnica. Se a morte não pode ser salva pela redenção, tem de ser abolida tecnologicamente. O mundo antigo tinha Deus ao centro. Esvaziado esse lugar, surge o nada, mas o centro não desaparece, é um abismo que inexplicavelmente atrai. Se já não há salvação, venha o desastre absoluto – é essa a moral do Crash de Ballard. Há a tecnologia e com ela a natureza espectral de tudo. O que chegou ao fim foi a sensibilidade. O fetichismo e o niilismo apropriaram-se de tudo. O futuro foi devorado por um presente devorante para além do bem e do mal.

9. Há entre nós um espaço de realidade que ignoramos e de que nada podemos dizer senão que existe e nos dispõe em profundidade de modo que quando vamos a Ele, a questão do encontro ultrapassa o simples fato de o ver. À nossa profundidade responde a sua profundidade. Não quer dizer que o que está em causa esteja votado à ignorância ou ao anonimato – isso surgirá no dia último, quando da ressurreição. Entre estes dois campos, actualmente disjuntos, o da origem, disposto pela mão do Pai e o da ressurreição, proposto à guarda do Filho, situa-se o lugar de encontro em que um personagem singular se apresenta ao ato singular do crer: creio na ressurreição dos mortos. Há uma fronteira no interior de nós – entre o que nos é dado e o que em nós acredita. Do que nos é dado não decidimos; do crer, devemos decidir.

10. Recusar a ressurreição de Cristo é resignar-se a acabar. A ressurreição de Jesus é de certo modo a eternidade que entra no tempo, ou o tempo que cede à dimensão da eternidade. A vida (eterna) está em nós e a comunhão nas nossas vidas (de filhos), nas nossas experiências, nos nossos amores, se aceitamos viver, sentir, amar, sob o signo do jardineiro que anuncia a Páscoa.

José Augusto Mourão é dominicano, semiólogo, professor na Universidade Nova de Lisboa (DCC)

10 de abril de 2011

V Domingo da Quaresma - "Vou abrir os vossos túmulos" (Ez 37, 12)

Queridos, a liturgia deste 5o Domingo dá sequência a uma catequese batismal. Contemplávamos Cristo Água para nossa sede, depois Cristo Luz para nossa treva e cegueira e, agora, Cristo se nos é apresentado como Vida para nossa morte.
A promessa do Senhor é de que abrirá os túmulos e esta mesma vem acompanhada de uma efusão do Espírito, único capaz de dar a vida. Corpo sem vida é mero cadáver...
1a Leitura: Ezequiel exerce seu profetismo no momento em que Israel se encontra no exílio da Babilônia. Ter esperança quando nada concorre a nosso favor é complicado. Exatamente assim se encontra Israel: a dificuldade de acreditar lhe fechara os olhos e os mesmos se encontram num silêncio sepulcral. O Senhor fala a Ezequiel que isso é morte: o desespero! Não olhar pra cima é estar morto e ser incapaz de ver além é o mesmo que estar num sepulcro. Esta é a imagem para definir os que não têm esperança, uma vez que o sepulcro é o lugar por excelência onde nada mais pode ser feito. Onde a esperança em algo ou em alguma solução acabou. O sepulcro é o lugar escuro e de silêncio, onde cessam as possibilidades...por isso é frio.
2a Leitura: Paulo também nos sustenta a esperança na ressurreição e, desta vez, chama o Espírito Santo de "Espírito de Cristo", uma vez que o sua ação na vida do Senhor é a mesma sobre nós. Ele é o Senhor da vida e quem o possui, não pode estar morto.
Paulo contrapõe as antíteses "viver segundo a carne" e "viver segundo o Espírito". Nos deixa na possibilidade de escolha e mostra as consequências de ambas.
Evangelho: Jesus apresenta-se como o Senhor da Vida (Jo 11, 1-45).
Os discípulos estranham a aparente despreocupação do Senhor pela doença de Lázaro. Segundo Senhor, sua doença daria glória a Deus, assim como tudo na vida segundo o plano do Criador. Ao chegar em Betânia, numa viagem de 3 km, Jesus recebe a notícia de sua irmã e chora, mas não como um desesperado senão como quem tem afeto pela pessoa que morrera.
Interessante notar: Jesus não entra na casa onde o clima reinante era de desespero e lamúria. Os vizinhos e amigos entravam na casa para os pêsames e para entoar altos brados, símbolo do desespero no Evangelho. Jesus tira a irmã para fora do ambiente. Antes de ressuscitar Lázaro, Jesus ressuscitara sua irmã, ela que estava morta-viva. Esta é a primeira ressurreição que o Senhor quer operar na nossa vida!! Jesus deseja antes de tudo não ressuscitar os mortos, mas os vivos!!!!!!
Agora o choro tanto de Jesus como o de Marta é diferente, é um choro de esperança e de desejo ardente de vida. Marta faz uma enorme profissào de fé na Ressurreição uma vez que saiu do ambiente de morte e revela que se o Senhor não tivesse saído de sua presença seu irmão certamente não teria morrido. Assim, Marta revela que longe de Jesus tudo é morte, longe de Cristo não pode haver vida. Quando Ele se faz presente tudo é vida e ressurreição! Diante disso, Jesus dá ordens de tirarem a pedra do túmulo, e cumpre mais uma vez a promessa do Senhor na profecia de Ezequiel. "Tirai a pedra"- pedra que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Jesus traz de volta as possibilidades e a esperança e livra seu amigo da sombra fétido do sepulcro. Marta é bem clara em afirmar que já fazem 4 dias...
Não deixemos hoje que Jesus chore nossa morte, mas nos faça sair dos sepulcros da vida. Sepulcros do silêncio, da dor, da morte, da não possibilidade, do "resta-nos mais nada a fazer". Longe Dele não pode haver vida e, quando Ele se vai anoitece e tudo é sombrio e gélido. Não pode o homem sobreviver onge de sua presença...
Pode acontecer que, na nossa vida, Jesus esteja há quilômetros de distância e não nos resta outra coisa senão uma pedra diante de nossos olhos, pedra que nos separa dos demais e nos impede de ver.
Deus os abençoe!

4 de abril de 2011

Quarto Domingo da Quaresma - 02/04/11


“O homem vê as aparências, Deus vê o coração”( 1Sm 16, 7)

As leituras da liturgia de hoje nos apontam a cegueira da humanidade e o verdadeiro colírio para ela: as águas de Siloé.

Todas apontam para a impossibilidade humana de enxergar as coisas como de fato elas são. Ao homem é impossível ver se não está no Filho do Homem e só no encontro com o Enviado será possível ver a realidade.

1ª Leitura: Israel está vivendo um momento conturbado de sua história mais uma vez. Estamos aproximadamente 1000 anos antes de Cristo. A invasão dos filisteus faz pressão de todos os lados e Israel se vê comprimido e sem reação. Por outro lado, o incompetente governo de Saul deixa trágicas conseqüências. Qual será a saída? Deus tem a solução pra tudo: Convoca Samuel para ungir o novo rei que trará a unificação de Israel. Deus mostra sinais de que ele seria da terra de Belém e da descendência de Jessé. O profeta se levanta com prontidão e se dirige à pequena cidade que, por sinal, nunca foi querida pelos israelitas, e entra na casa de Jessé revelando-lhe os planos de Deus. Feliz pela eleição de sua casa, Jessé começa a mostrar os filhos, todos esbeltos e fortes, mas Eliab é o que mais chama a atenção. Exuberante se destaca diante dos demais, a ponto de deixar Samuel impressionado, mas Deus é claro em mostrar que não o elegeu!!

Após mostrar todos os que estavam em casa, Samuel pergunta se é tudo que Jessé tem pra mostrar... Jessé revela a ausência de um que estava lá fora: Davi...mas por certo não interessaria ao profeta. Quem o escolheria? É menor de idade, adolescente, franzino, sem estatura... a quem agradaria? A resposta: a Deus!! Deus escolhe exatamente a estes. Por que prefere agir assim e por meio destes? A resposta para isso se encontra no vers. 7, o qual é a palavra “carro-chefe”do texto: “o homem olha as aparências, o Senhor olha o coração”.

2ª Leitura: Paulo apresenta a luta acirrada entre o bem e o mal, entre luz e trevas, e convida os efésios a despertarem do sono da fé “desperta tu que dormes”, ide para as obras da luz: bondade, justiça, verdade. O convite de Paulo é de sair do mundo das ilusões e voltar ao mundo da realidade, uma vez que, durante o sono não estamos no mundo real, mas fantasioso.

Evangelho: Cristo cura antes de tudo não a cegueira de Deus, mas de um “achismo” de Deus. O falso conceito de Deus predominava entre os judeus de que tanto a cegueira como qualquer espécie de mal era uma forma de pagamento. Tal é a doutrina ainda reinante do espiritismo budismo, etc. Cristo cura o falso conceito de Deus: esta é uma forma pagã de enxergar o Pai de Jesus Cristo. Também Cristo não cura de imediato o cego de nascença. Poe lama no seu olho e o manda lavar-se na piscina de Siloé, que quer dizer Enviado. Assim, o Evangelho demonstra que só os que querem lavar-se no Enviado de Deus podem verdadeiramente enxergar. Só o que se encontra de fato com o Enviado do Pai pode ser, enfim, homem novo (notem o simbolismo do barro, remontando a antiga criação).

Enfim, verdadeiro não é o que os olhos podem ver, mas é o que se apresenta para nós, mas o que Deus vê e como Deus vê. Na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini , Bento XVI afirma:

“Num mundo de caráter efêmero, o ter, o prazer e o poder manifestam-se incapazes de realizar as aspirações mais profundas do coração do homem. Assim, a palavra de Deus nos impele a mudar o nosso conceito de realismo: realista é quem reconhece o fundamento de tudo no Verbo”.